terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mulher rendeira

Via blogporno.

Soul do século XXI


Gnarls Barkley, o duo formado pelos fanfarrões Cee-lo e Danger Mouse soltou uma nova pérola, a canção Run. É só uma prévia do álbum que a dupla deve lançar em abril, chamado The Odd Couple.

Depois de atingir enorme sucesso com o single Crazy, uma das melhores coisas que ouvi nos últimos anos, a dupla volta com uma música excelente com aquela sonoridade vintage e o vocal potente de Cee-lo. "Run away, run away, run children...". Coisa linda-da-da-da!

Baixe aqui esta sonzeira.

Despetalou


Showzaço o de Rebeca Matta e a Orquestra Sônica no último sábado lá na Célula Cultural. A cantora e compositora baiana mostrou ao que veio junto com uma banda estupenda, com destaque para o baterista Emanuel Venâncio e o guitarrista Cássio Nobre. Os dois mostraram uma grande sintonia, fruto de longa amizade, segundo o Cássio.

Ao vivo a banda deu um tremendo peso rocker às canções do disco Rosa Sônica e para algumas versões, entre elas uma baita execução de " O Mistério do Planeta" dos Novos Baianos. E debaixo desse peso roqueiro surgiam as referências brasileiras aqui e ali num mosaico sonoro que teve um grande impacto no público. Nota 10 para o VJ que criou um clima e tanto para acompanhar a boa música.

Espero que Rebeca leve bem a sério a idéia de morar em Floripa. A baiana manifestou essa vontade durante e após o show. Leia lá no site/blog dela, onde está reproduzida a cobertura do acontecimento feita por Júlia Eleguida, querida leitora do Esquerda Festiva, para o site Tô Puto.

Depois do show a rapaziada foi curtir a festa realizada no puteiro Fênix, lá no Centro. Mas não tava muito legal e fomos num pequeno grupo tomar umas e outras no carro de lanche na cabeceira da ponte Hercílio Luz. E ali tava rolando o maior clima. Boteco cheio e todo mundo cantando sambas. Era gente vinda de várias nights se encontrando lá. Inclusive muitos fantasiados, até uma família com um bebê de colo. Tava muito legal e fechou a noite com chave de ouro. "Se você pensa que cachaça é água..."

E essa vinda da cantora e compositora baiana rendeu ainda a gente ter conhecido o grande Kuru, produtor da turnê, um mineiro sangue boníssimo e alto astral que certamente vai ser grande parceiro de luta em 2008.

Kuru e o baterista Emanuel Venâncio, uma figuraça que não deixou a cerveja nos faltar jamais, estão aqui nesta foto que fiz ao amanhecer. Da esquerda para a direita, Natascha, Ariela, Gustavo, Emanuel e Kuru.



PS: A foto da Rebeca é de Cassiano Ferraz.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Brasil, mostra tua cara

Hoje trago um dos melhores programas da TV brasileira, o Provocações de Antônio Abujamra e Gregório Bacic.

Neste dia o foco foi a prostituição e o convidado no estúdio foi Oscar Maroni, controverso empresário do ramo da putaria. Aliás, pelo que me consta, foi o único punido na queda do avião da TAM em São Paulo no ano passado. Nessa zona que é o Brasil a história é bem simbólica. Leia um pouco sobre ela aqui.

Voltando ao Provocações, reparem só na entrevista com a Candelária, presidente da Associação Sergipana de Prostitutas e na matéria de rua feita em Aracaju.










sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Política Cultural em SC? Cadê?

Carlos Damião mandou muito bem neste post hoje em seu blog, recomendadíssimo.

"Santa Catarina já teve o maior prêmio cultural do Brasil, o concurso de literatura Cruz e Sousa, criado no governo de Jorge Bornhausen e reeditado na administração de Esperidião Amin. A repercussão nacional foi extraordinária, tanto na primeira, quanto na segunda fase. Hoje, o maior prêmio do gênero no País é o de Minas Gerais, que distribuirá mais de R$ 200 mil para os vencedores (a maior parte do prêmio para escritores mineiros).

Qual a relevância cultural de Santa Catarina no plano nacional hoje?

Nenhuma.

Não há qualquer evento que se destaque. Simplesmente porque o atual governo não tem uma política cultural. Apóia iniciativas isoladas, que não contribuem para a projeção nacional do Estado
".



Apesar desse governo babaca, nouveau-riche, tem gente que trabalha, sem um puto dos cofres públicos, para fazer algo pela cultura deste Estado. Enquanto isso eles apóiam campeonato de golfe em campo de propriedade de um senador que nunca recebeu voto algum.

Sorteio

Salve amigos e amigas. Tou com 2 convites para o show da Rebeca Matta no sábado lá na Célula Cultural Mané Paulo/Bye Bye Brasil(leia o post anterior) e estou dando para os dois primeiros leitore(a) s que postarem um comentário com o nome completo. Os mais agilizados ganham 1 ingresso que vai ficar a disposição na porta do evento.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Pétalas vibrando


E a Célula Cultural Mané Paulo/Bye Bye Brasil recebe no próximo sábado, 26 de janeiro, a cantora e compositora baiana Rebeca Matta numa produção local da amiga Ariela Grubert da Floripaorama Produções. Pela primeira vez em Florianópolis, a artista vêm lançar seu terceiro álbum, Rosa Sônica , numa turnê que já passou por Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre.

Rebeca une as raízes brasileiras com o trip-hop e o pop industrial resultando num som bem pop e experimental na medida certa. Em Rosa Sônica ela traz sonoridades bizarras, agressivas e densas à serviço de ótimas canções que ao vivo devem ficar bem interessantes tocadas pelo power trio formado por Emanuel Venâncio (bateria), Marcos Kiêta (baixo) e Cássio Nobre (guitarra) junto às programações de Boing pilotando o laptop.

Quem ainda não conhece precisa visitar a Célula Cultural Mané Paulo/Bye Bye Brasil. O lugar, que também a casa nova do Clube da Luta, será palco de grandes momentos da música em 2008 podem crer. Embaixo o mapa, lembrando que é só clicar na imagem para ampliar.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

"São muitas manobras..."

No último dia 14 de janeiro, uma segunda, eu e meus comparsas de Coletivo Operante, Luiz Maia e Guilherme Ledoux acompanhamos a lenda Valdir Agostinho num show na Mostra Multicultural de Florianópolis, no Sol da Terra , na Lagoa da Conceição.

Após uma noite de apenas 2 horas de sono, fui passar o som e por conta de outros compromissos e do trânsito infernal fiquei com a roupa do corpo e sem banho até a hora do show. Vendo meu abatimento e estado deplorável Valdir fez uma das suas preparações espirituais e realmente me fez sentir-me bem melhor.

E no espetáculo Valdir deu um show de carisma. O pequeno teatro do Espaço Cultural Sol da Terra estava lotado e com uma vibração incrível. É sempre um prazer tocar lá. A acústica é excelente e o pessoal da casa recebe muito bem. Em especial o amigo Airton Perrone, que num papo antes do show estava contando sobre uma história absurda que envolvia o delegado Elói - aquele que prendeu Gilberto Gil com uma bagana em 1976 - a juventude de Floripa nos anos 70, os surfistas e uma certa noite de guerra na Beira-mar Norte. Vou apurar sobre este caso e conto aqui no futuro.

Vários vídeos desta apresentação foram colocados no YouTube pelo Djgajeta.Dá uma olhada.


"Joaquina"


"Vida de Pescador"


"História do Lixo"

Guitar hero




Acabei de ler a autobiografia de Eric Clapton. Vivendo a melhor época de sua vida, ao lado da esposa Melia e das três filhinhas, o grande guitarrista abriu o verbo e conta tudo sobre a vida de sexo, drogas e blues.

Deixo vocês com o parágrafo que encerra o livro:


"A cena musical como a vejo hoje é pouco diferente de quando eu estava crescendo. Os percentuais são aproximadamente os mesmos: 95% de lixo e 5% puro. Contudo, os sistemas de marketing e distribuição estão no meio de uma enorme guinada, e por volta do final desta década creio ser improvável que qualquer uma das gravadoras ainda esteja no negócio. Com todo o respeito a todos os envolvidos, isto não seria grande perda. A música sempre vai achar um caminho até nós, com ou sem negócios, política, religião ou qualquer outra baboseira ligada a ela. A música sobrevive a tudo e, como Deus, está sempre presente. Não precisa de ajuda, e não é obstruída. Ela sempre me encontrou e, com a benção e permissão de Deus, sempre haverá de encontrar".

Geléia geral


Cada um, cada um

"Um peixe nada no oceano e -- independente de quão longe nade -- não há fim para a água. Um pássaro voa no céu e -- independente de quão longe voe -- não há fim para o ar. Contudo, o peixe e o pássaro jamais deixaram seus ambientes. Quando as atividades deles são amplas, seu campo é amplo. Quando as necessidades deles são pequenas, seu campo é pequeno. Assim, cada um cobre totalmente sua área, e cada um experimenta completamente sua realidade. Prática, iluminação e pessoas são assim".

Zen Master Dogen, em "Moon in a Dewdrop".

Via Samsara.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Glamour, suor, rock e sinuca





Absolutamente fantástica a noite de ontem no Clube da Sinuca. Zuleika e Os Confirmados e Cabaret (RJ) criaram o clima e galera despirocou. Destaque para o Zimmer, dos Ambervisions, que estava possuído, como pode se ver na foto.

Zuleika está com a banda nos cascos, afinadíssima e quebrando tudo. E os cariocas do Cabaret, com o carismático frontman Marvel, apresentaram um glam-rock contraditoriamente sem frescuras, ou seja rock sujo, pesado e dançante.

Vinil Reloaded



E depois do pesar de ficar sabendo, através do blog do Marquinhos, que a Polysom - última fábrica de vinil do Brasil - vai fechar, veio a ótima notícia: a Monstro Discos de Goiânia adquiriu uma prensa para fabricar as bolachas.

Quem avisa é o Zimmer, que prepara o lançamento do novo disco dos Ambervisions no formato analógico pela gravadora goiana.

Mais informações e um papo do André Seben, chapa jornalista e guitarrista da banda Os Chefes, com Willian de Carvalho, dono da Polysom, você pode ler aqui.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Um ano e tanto



2008 começou com tudo para o Clube da Luta em duas festas no Clube da Sinuca que levaram o povo de Floripa de volta às noites de verão da Lagoa, lotada de turistas.

Agora na próxima sexta, 18 de janeiro, inaugura a sede própria na Célula Cultural Mané Paulo/ Bye bye Brasil , empreendimento encabeçado pela banda Tijuquera e tocado cooperativamente. No excelente e espaçoso palco do Mané Paulo travarão o bom combate contra a mediocridade, as bandas Missiva, Stereo Maracanã - convidada do Rio de Janeiro - Coletivo Operante, John Bala Jones e o guitarrista Luciano Bilu.

E a presença do Clube da Luta no Planeta Atlântida, realizado em Floripa no último final de semana, marcou um passo à frente para toda a música catarinense e se tornou uma noite histórica. Não pude estar presente mas a festa está muito bem relatada e comentada pelo Marcos Espíndola, um entusiasta e parceiro de primeira hora, em seu blog e nesta matéria dele no DC. Imagens podem ser vistas lá no site do Clube da Luta nas fotos de Cassiano Ferraz, outro grande lutador.

E isso aí minha gente. Pra frente é que se anda com mais prática e menos blá-blá-blá.

Subindo...





E no sábado outra baita festa-show acontece no Clube da Sinuca: a Rocket de Tiaguinho Franco que traz a banda paulista Forgotten Boys, os florianopolitanos da Dellamarck e três duplas de Dejotas, Fábio "Mutley" Bianchini & Marcos Espíndola, Loli Menezes & Grazy Meyer e Punktun & Manu. A casa vai cair podes crer.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Rir é o melhor remédio




Charge do Jaguar, lembrando que é só clicar na imagem para ampliá-la.

















Segue um causo envolvendo o cartunista em uma visita à Florianópolis. O texto é de Emerson Gasperin:


O crepúsculo nem tão festivo da esquerda


Parecia uma boa idéia. Realizar a palestra com o histórico intelectual de esquerda em um bar, habitat natural das conspirações festivas que ele integrara. A euforia causada pelo álcool imprimiria um tom descontraído à conversa e, com sorte, estimularia o convidado ilustre a revelar inconfidências que não poupariam nem seus antigos sócios no monopólio da resistência. Jornalistas de ontem, hoje e amanhã lotariam as dependências para ouvir daquele senhor um relato impressionante sobre o período verde-oliva do Brasil, enquanto bebericavam algo e conferiam as silhuetas das jovens que flanavam pelo local. No mínimo, seria mais divertido do que ler os livros de Elio Gaspari. Correu tudo conforme o combinado. Ou seja, deu tudo errado.

Ultrapassando as expectativas etílicas a seu respeito, o histórico intelectual já chegou de porre. Havia passado a tarde inteira e o começo da noite em um boteco regando o verbo e alimentando sua lenda pessoal. Às 11, hora marcada para o compromisso, sua dicção estava mais embaralhada do que seu raciocínio. Até aí, nada que empanasse o folclore. A disputa pela atenção enfrentaria obstáculos mais graves: a abundância de espécimes felinas mais interessantes que o palestrante e o retorno ao Brasil de um colega que ficou 14 meses viajando pela parte do planeta que a administração Bush pretende transformar em uma gigantesca quadra de basquete. De repente, escutar as últimas de Cabul com um olho na estagiária ao lado seria mais útil à profissão do que descobrir métodos para driblar a Censura.

Contra o lendário subversivo, o colega tinha a seu favor todo o mistério do Islã e a cumplicidade de seus velhos conhecidos. Para arrematar, não se entendia nem escutava nada do que o tiozinho tentava falar, salvo o movimento de perdigotos em direção ao microfone. Não demorou muito para se perceber de onde viriam as revelações surpreendentes. O colega contava seu relacionamento com o Taleban (“é um movimento gay”), a difícil sobrevivência em um ambiente de guerrilha (“pelo menos, o cigarro é barato”) e o rigor das muçulmanas (“não interagi com nenhuma”). À guisa de lembrança, sacou uma burca, medalhas alusivas à ocupação soviética, uma bandeira vermelha com o perfil de Lênin e um item que imediatamente se tornou objeto de culto e adoração: uma nota de 250 dinares com a efígie de Saddam Hussein, contrabandeada por soldados americanos.

Era novidade demais diante dos lugares comuns que o convidado tinha para expor. Inconscientemente ou não, ele reconheceu a batalha pelos holofotes como perdida e levantou-se, acometido por um ímpeto urinário. Acompanhado por um chargista (seu fã), dirigiu-se ao único banheiro do local. Ocupado. O chargista bateu na porta alertando para a emergência da situação, sem resposta. Então o intelectual declarou com a língua enrolada: “Não vai mais ter palestra nenhuma”. E baixou o olhar. A mancha escura em sua calça cáqui reproduzia o mapa do Chile, um filete que ia da virilha até a canela. O chargista ainda alegou que, se derrubasse cerveja em sua roupa, ninguém ia notar nada. Mas o clima - ou a atmosfera - já estava irremediavelmente comprometido. O sonho acabara.

Quase ninguém acusou a retirada do intelectual. Humilhado, o veterano de grandes causas perdidas, exemplo de valentia na sala de tortura e ícone da luta pela liberdade, voltou para o hotel sozinho, tendo de convencer um taxista a levá-lo naquele estado. Na saída, ainda foi interpelado por outro admirador: “Oi, sempre me inspirei em seu trabalho e...” “Pô, vocês aqui são foda!”, interrompeu o prócer da imprensa combativa antes de evaporar. Lá dentro, na mesa do fundo, o colega continuava com o ibope alto devido à milonga afegã, sem se importar com o destino de sua cédula de dinar. No banheiro, alheios ao drama nefrológico do intelectual, dois amigos do viajante faziam o que nem todo o poderio militar do Pentágono conseguiu: deixar o ditador iraquiano de cabelos brancos.

Mais Tim


Essa recolhi do blog Quem é Doido? do baiano Marcelo Stern:






"Na platéia, presente ao Parque de Exposições Agropecuárias da Bahia, o alívio veio assim que o apresentador anunciou:

- E atenção, galera: Tim Maia já chegou!

Agora, sim! O cara já tinha chegado. Todo mundo estava morrendo de medo do cara não aparecer e ficarmos sem show, ou pior, condenados a assistir às demais apresentações previstas na noite, cujo espírito era mais, digamos, afeito ao local. Mas o Tim era o Tim e valia o ingresso. E veio o homem, com sua blusa azul brilhante e o vozeirão característico. Estavam, ele e a Banda Vitória-Régia, inspirados. Súbito, lá pela metade do show, o inevitável aconteceu:

- Banda Vitória-Régia, pára tudo, pára a música!

Pronto, pensamos. Agora, os intermináveis "Mais graves, mais agudos, mais retorno!" e lá se vai o show (aliás, diz uma piadinha que, certa vez, internado num hospital, o médico perguntou ao Tim qual era o seu estado e ele respondeu "mais grave, mais agudo, cadê a enfermeira, eu quero um médico!"). Mas, ao invés de se dirigir ao operador de som, Tim dirigia-se a uma pequena confusão surgida no meio da platéia. A polícia levava um rapaz, que se debatia. Tim interveio:

- Boa-noite! Porque é que estão levando o rapaz? Como? O quê? Um baseadinho? E é só ele que o senhor vai prender? Então, tem que prender todo mundo... ou soltar o rapaz! Bota a luz aqui em cima do rapaz!

Como primeiro efeito da luz, soltaram as mãos do rapaz e o liberaram da "gravata" que ele estava levando de um soldado. Um atônito oficial, no meio dos soldados, respondia ao Tim, visivelmente desconcertado com a súbita notoriedade que o artista lhe conferia. Respondeu, com gestos, que iria levar o rapaz. Mas era tarde. O Tim já tinha comprado a briga.

- Então, tenente, é o seguinte: ou solta o rapaz ou acaba o show aqui. E que todos fiquem sabendo que foi a PM que acabou com o show.

Em delírio, a multidão respondeu:

- TIM MAIA, TIM MAIA, TIM MAIA TIM MAIA!

E eis que a multidão vai apertando o círculo aberto em torno dos PMs, pedindo show. Com medo do que poderia acontecer, o a essas alturas desesperado tenetnte ordenou que o rapaz fosse solto. Do palco, Tim gostou:

- Atenção, Banda Vitória-Régia! O show vai continuar! E você, rapaz, não dá mole, não. Já viu que os "homi" querem você, cumpade! Atenção, segurança: libera a entrada do rapaz no camarim. Vai pra lá que o lugar é bom pra ver o show e depois a gente toma um uísque... guardou a ponta ou tomaram de você? Beleza, rapaz esperto... guarda ela direitinho...

E seguiu o show! O melhor do Tim Maia a que eu tive oportunidade de assistir. A todo momento, víamos, ao fundo do palco, o tal rapaz, se divertindo como nunca e, a partir daquele dia, com uma história sensacional para contar para os netos. Se é que algum dos dois conseguiu se lembrar depois do uísque. E da ponta, é claro... nem me passou pela cabeça que o Tim estivesse pensando em mandar o rapaz se livrar do flagrante..."

Al Green - Take Me To The River




Um cantor incrível e uma banda suingadíssima.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Noitadas excelentes



Duas grandes festas marcaram a volta do Clube da Luta e o início de 2008. No último fim de semana 6 bandas apresentaram-se no Clube da Sinuca na sexta e no sábado para um público empolgadíssimo.

Foram duas noites quentes mas os abnegados pioneiros e pioneiras que participam da criação de uma cena em Florianópolis não arredaram pé dos shows para se refrescar no deck à beira da lagoa. Foi bonito de ver.

Na sexta tocaram as bandas Aerocirco, os Berbigão e Dacaverna. No sábado foram Kratera, Samambaia Sound Club e o Coletivo Operante que trouxe Valdir Agostinho. Ele cantou a sua "Joaquina" com a banda e depois mandou ainda outras três músicas: New York, Paris , História do Lixo e Floripa.

Valdir, que como convidado foi o autor do momento mais emocionante do show de 15 anos da banda Dazaranha em dezembro no Floripa Music hall, mostrou mais uma vez porque é o artista mais carismático que já conheci, além de um grande amigo.

Leia mais sobre as festas no site Tô Puto. Sobre a noite de sexta aqui e sobre sábado aqui.

Fotos: Tôputo

E eu também me pergunto



Um adesivo de vidro de carro que fotografei na Lagoa da Conceição.

Leia o livro




Absolutamente ducaralho este vídeo do Tim.

Ganhei no Natal a biografia do mestre do funk-samba-soul escrita pelo Nelson Motta. É imperdível mesmo. Li em 2 dias. O amigo de Tim o coloca em seu lugar de direito dentro da música brasileira: entre os melhores de todos os tempos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Clube da Luta 2008



Salve minha gente amiga. Começo a postar em 2008 com boas notícias. O ano inicia com o retorno movimentado do Clube da Luta para dar um porraço no marasmo sonoro. No próximo fim de semana acontecem 2 rounds no Clube da Sinuca na Lagoa. Na sexta, dia 4, sobem ao palco as bandas Aerocirco, Os Berbigão e Dacaverna. Na noite seguinte apresentam-se Samambaia Sound Club, Coletivo Operante e Kratera.

O objetivo destas duas datas é divulgar a inauguração da sede própria do Clube da Luta, a Célula Cultural Mané Paulo no bairro João Paulo (ex-Saco Grande). O local abre para o público no dia 18 de janeiro com uma edição especial com 4 bandas e uma festa e tanto.

A Célula Cultural Mané Paulo tem um blog onde podem ser obtidas mais informações.

E ainda teremos 6 bandas do Clube da Luta participando do Planeta Atlântida, no dia 12 de janeiro.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Sem cor mas não virou bolor




Arnaldo Baptista e Gilberto Gil dão entrevista logo após a apresentação de "Domingo no Parque" no no III Festival da Música Popular Brasileira da TV Record, em outubro de 1967.