quarta-feira, 29 de abril de 2009
História da HQ
Alô rapaziada amante dos quadrinhos. Olha só esse site que fucei agora: Coconino Classics, um arquivo de cartuns, charges, tiras, HQs e ilustrações. Cada artista tem um site graficamente bonito e simples. Uma loucura pra mergulhar com tempo.
Só cartunistas americanos e europeus do início do século XX.
O Lobo não é bobo
E não é de hoje que ele dá um banho em cima dos entrevistadores. Procurando o vídeo deste programa olha só o que eu achei.
Não se engane pelo título "Cacau entrevista Lobão". Na real o músico toma o microfone no primeiro momento e arrepia geral no camarim pós-show. Cenas imperdíveis.
sábado, 25 de abril de 2009
O onipresente RC
Inspiração
O bife
Estréia “Vestido de Noiva” (23/12/1943) por Nelson Rodrigues
No terceiro sinal alguém veio me soprar: “A melhor platéia do Brasil”. E começou a peça. Nove e meia, se bem me lembro. Numa pusilanimidade total, fiquei no fundo de um camarote, arriado. Platéia, balcões nobres, frisas e camarotes lotados. Eu não via, nem queria ver nada. Muitas vezes, tapava os ouvidos, doente de medo. E o pior foi o silêncio do público todo o primeiro ato. Ninguém ria, ninguém tossia. E havia qualquer coisa de apavorante naquela presença numerosa e muda.
Termina o primeiro ato. Três palmas, se tanto, ou quatro ou cinco no máximo. Gelado, imaginei que seriam palmas das minhas irmãs, dos meus irmãos. Continuei no fundo do camarote, cravado na cadeira. Repetia para mim mesmo: “Fracasso, fracasso!”
Termina o segundo ato. Menos palmas. Imagino: “Até minhas irmãs têm vergonha de me aplaudir”. Pongetti tinha razão. “Vestido de Noiva” era o caos. A platéia estava furiosa com o caos. Até que baixa o pano sobre o final do terceiro ato. Silêncio. Espero. Silêncio. Ninguém bate palmas, nem minhas irmãs.
Ainda silêncio. Atônito, pensei em Roberto Marinho que estava no camarote, ao lado. Devia estar me achando uma besta. E, de repente, começaram palmas escassas e esparsas. Um aplaudia aqui, outro ali, um terceiro mais adiante. Atracado à cadeira, sentia-me perdido, perdido. Mas via a progressão. Focos de palmas, em vários pontos da platéia. E, súbito, todos acordaram do seu espanto. Ergueu-se o uivo unânime.
Os aplausos subiam até a cúpula e multiplicavam as cintilações do lustre. Era como se o grande Caruso tivesse acabado de soltar um dó de peito. Os artistas iam e voltavam. Porteiros levavam corbeilles. Veio Ziembinski, arrastado, de mangas arregaçadas, com o suor de gênio da fronte alta. E, súbito, uma voz (possivelmente a de José César Borba) se esganiça: “O autor, o autor!” E não foi só o César Borba. Muitos outros, inclusive mulheres, pediam, exigiam: “O autor, o autor!”
Minha irmã Helena veio me buscar no fundo do camarote. Eu, que me esvaía em suor, gemi: “Não, não!” E ela: “Vem, vem!” Não podia explicar, ali, que eu entrara no Municipal um pobre-diabo; e ainda não me sentia o autor glorioso. Helena, porém, crispada de vontade, arrancou-me da cadeira. Lívido, apareci na varanda do camarote.
Pensei: “Roberto Marinho deve estar impressionado”. Esperava eu, e esperavam minhas irmãs, que a platéia se voltasse para mim e todos gritassem: “Ele, ele!” Mas o que em seguida aconteceu foi muito parecido com um pesadelo humorístico. Estava o autor, em pé, no camarote, pronto para receber a apoteose. E ninguém me olhava, ninguém. Era como se eu não existisse, simplesmente não existisse.
A platéia exigia o autor, mas virada para o palco, de costas para mim. Senti como se fosse um puro espírito, que vaga, invisível, inaudível, por entre os vivos. Deu-me a vontade furiosa de gritar: “Sou eu! Sou eu!” E nada. Por que os artistas do palco não apontavam: “Ali! Ali!” Por um minuto, sem fim, fui excluído da apoteose e me senti um marginal da própria glória. Recuei para o fundo do camarote, dilacerado de vergonha e frustração.
Quando saí do camarote, o primeiro a me abraçar, radiante, foi Roberto Marinho. Em seguida, Sílvio Piergile, o maestro. E ambos disseram: “Formidável!” Mas fora o Roberto Marinho e o Sílvio Piergile, ninguém via em mim o autor. Uma senhora ia na minha frente, com uma graça lânguida e nostálgica: “As mulheres só deviam amar meninos de 17 anos”. Vou descendo; no meio da escadaria, um velho me abraça; diz trêmulo: “Não perdi um enterro de sua família”. E me beija. Embaixo, sou envolvido, abraçado, quase raptado. Álvaro Lins me puxa pelo braço: “Vem cá que eu quero te apresentar o Paulo Bittencourt”. Lembro-me exatamente das palavras de Paulo: “Sua peça é extremamente interessante”. Alguém ciciou no meu ouvido: “Genial!” Isso, dito baixinho, como se fosse uma obscenidade, deu-me vontade de chorar.
Mas tinha que abraçar Ziembinski, o elenco. Fui para a caixa. Quando entrei, vi uma multidão. Ziembinski berrou: “O autor!” Recebi uma ovação espantosa. Ah, eu estava emocionalmente exausto, as pernas bambas, a vista embaçada. Abraço, longa e desesperadamente Ziembinski. Ah, o polaco (ninguém o chamava de polonês, mas de polaco), o polaco dera ao que parecia o caos uma ordem translúcida e perfeita. Depois de Ziembinski, saí abraçando os intérpretes um por um: Evangelina, Carlos Perry, Graça Mello, Expedito Pôrto, Carlos Mello, Isaac Paschoal. Do alto do camarote, eu era fisicamente desconhecido. Agora, não. Ziembinski me apresentara. Da caixa do teatro até a porta dos fundos, não dei um passo sem esbarrar, sem tropeçar numa admiração patética.
Finalmente, desvencilhei-me dos admiradores e cheguei à rua. Estou andando na calçada da Avenida, e atravesso a Almirante Barroso, vou na direção da Galeria Cruzeiro. Sentia-me boiar entre as coisas. A glória era recente demais. Uma hora antes, eu não passava de um pobre rapaz, que ganhava setecentos mil réis mensais (quinhentos na folha e duzentos por fora). E as coisas me pareciam de uma irrealidade atroz. Até a Avenida era irreal, e os edifícios, e as esquinas. Longe, na Praça Mauá, os mastros sonhavam.
No próprio edifício do Liceu de Artes e Ofícios, quase ao lado de “O Globo”, havia uma casa que era, a um só tempo, leiteria e restaurante. Lá serviam um prato chamado “Almoço Nevado”, típico da classe média. Era um bife, que podia ser acompanhado ou de batatas fritas ou de dois ovos estrelados, com arroz. E mais: manteiga, pão e um pudim de sobremesa. Tudo, ao preço compassivo, generoso, de doze mil réis. Entrei na leiteria deserta, sentei-me num canto. Disse, sem olhar o menu: “Traz um Almoço Nevada, com batatas fritas”.
Primeiro, o garçon trouxe pão e manteiga. Comecei a comer com sombrio elán. Tinha, na imaginação, o lustre do Municipal, ardendo em cintilações delirantes. O garçon voltou. Pôs o prato na mesa. Digo-lhe: “Traz mais pão, que eu pago por fora. Manteiga também, sim?” Eu continuava febril de sonho. Mas o prato estava diante de mim. O bife era a vida real.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Credibilidade de rua ZERO
E esse sorriso amarelo? Tenso!
Breve em todas as bancas e pela internet o assassinato de reputação do ministro Joaquim Barbosa. Aquele que disse o que muitos queriam dizer.
UPDATE 25/04/09 - 03:27 - E hoje o Frank me mandou esse link. Barbosa foi à rua e Gilmar será que topa essa?
Me love this, man
Ledoux, o premiado cineasta do Pintô Sujêra e baterista da banda, é quem está produzindo.
O Coletivo Operante já está gravando o sucessor desse single no Jardim Elétriko. E totalmente na onda dub que a rapaziada já surfa não é de hoje.
Festa no puteiro
Roberto Carlos em Floripa
Quem diria, o Rei ao lado de casa no Saco dos Limões!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ET, phone, home
Uma música que tirei de um projeto bacaninha o Ziggy Remixed. Vale a pena conferir e achar outras boas versões.
Esta começa com uma mistura do orgão de Ray Manzarek em Strange Days e o piano Rhodes de Marcos Valle no seu clássico do funk/soul brasileiro Mentira.
Uma pérola. Bem longe de uma outra versão bem famosa de uma banda palhosinha.
David Bowie - Starman ( Atom's Space Funk Journey)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
"O space cash vale o quanto você acreditar que ele vale"
Aqui o link para assistir em alta resolução o episódio de South Park com a discreta aparição do presidente Lula. Em inglês.
Boa história sobre a estupidez humana.
Não sabe brincar não desce pro play!
"Dário tem afirmado que está “desgostoso”, “desanimado”, “cansado” e “sem ânimo” para governar com as dificuldades impostas pela oposição em Florianópolis. Acha-se injustiçado e perseguido".
Oposição? Que oposição?
sábado, 18 de abril de 2009
Paredão online (2)
Acompanhe aqui hoje a partir das 20 hs o programa Paredão da Rádio Atlântida.
Alexandre Gonçalves,editor do blog do Coluna Extra, avisa:
"Assim como no primeiro acompanhamento, no sábado passado, o código do live blogging do CoveritLive está disponível para quem quiser copiar e colar em seus blogs para ajudar a propagar a música, as opiniões e as informações sobre música de Santa Catarina durante o programa. Para receber o código, mande um e-mail para colunaextra@gmail.com, informando o endereço do blog".
quinta-feira, 16 de abril de 2009
10 anos depois
"O próximo Paredão dispensará uma atenção especial para uma banda singular do pop catarinense, a Phunky Buddha. Não foi apenas o Dazaranha que reinou absoluto naqueles anos 1990. Uma vertente levou a música para outro ponto, mais ao funk e soul. E surtiu influências em bandas que hoje se consolidaram dentro deste cenário atual, como Samambaia Sound Club e Sociedade Soul, crias da PB e que estarão lançando no programa seus novos singles. Paredão também é história!"
Marcos Espíndola na Contracapa esta semana.
Antes de sábado já mando um aperitivo aqui. E dos bons. Essa é uma regravação de uma canção com letra minha e música em parceria com o Barreto e o Jorge lançada em nosso único CD.
Com Alexandre Gonçalves na bateria e engenharia de som, Gustavo Barreto na voz e nas guitarras, Jorge Gómez no baixo e este blogueiro nas guitarras e teclados gravamos no Estúdio Templo do Universo Paralelo em Florianópolis em 1999.
No início da gravação captamos o vento Sul e no final uma tempestade de verão. Bem ripongo mesmo no clima da música. Né Matias ;)
Phunky Buddha - Hyerofante
Sangue, suor e groove
A festa recheada de funk, soul, disco, acid jazz, rock e electro é organizada pelo Isaac (Superpose) e Tiaguinho ( Dvssa) que sabem como ninguém fazer um balacobaco da pesada.
E para aproveitar o clima três pérolas para vocês:
Betty Wright - Where Is The Love? ( Danny Krivit edit)
Eli Paperboy Reed - I'm Gonna Getcha Back
Marvin Gaye - What's Going On ( DJ Day edit)
.
Esquerda Festiva recomenda
- Sociedade Soul lança seu novo single com uma apresentação no Vecchio Giorgio na sexta, 17 de abril a partir das doze badaladas notúrnicas. A turma do groove vem com tudo pra chacoalhar a massa funkera. Os 30 primeiros levam na faixa o single.
- Rapaziada da Stereo Tipos agita a festa roqueira no Drakkar hoje logo mais a partir das 23 h junto com o Balanço Bruxólico. Quer ir de graça? Chega lá na comunidade deles no orkut e se informe como.
- Domingo tem Clube da Luta em Palhoça. As bandas Samambaia Sound Club, Tijuquera e Da Caverna se apresentam na Expo Palhoça - Festival do Tabuleiro a partir das 20 h. E sexta, como sempre, a festa é na Célula com John Bala Jones, Os Berbigão e a banda do surfista Teco Padaratz, El Niño.
- Logo mais à noite Vive La Fête no Vecchio Giorgio com os djs Jean Mafra e este que vos escreve. Os nomes dos ganhadores dos ingressos estão na caixa de comentários do post anterior sobre o evento.
- Na sexta, 17 de abril, a Nação Balanço recebe o 2d Poa lá no fervilhante evento do DJ Marcelo Pimenta que agita o bar Drakkar todas as sextas.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Pirou o cabeção!
Essa peguei lá do Tio César que com seu peculiar senso de humor fala sobre a última sandice do governador. LHS assumiu pra valer o seu lado " O Sul é meu país'.
Southern reggae
Em 2007 a banda norte-americana Gov't Mule - conhecida pelo seu estilo virtuoso de jam-blues-rock - gravou um disco de reggae e dub com covers de músicas dos Stones, Al Green e The Band - entre outros artistas - e escancarou as profundas conexões Kingston X New Orleans.
Na segunda faixa de Mighty High, Rebel With a Cause, o grupo faz a cama e deixa bem à vontade o convidado Willi Williams, jamaicano autor de "Armagideon Time", gravada pelo The Clash.
Gov't Mule - Rebel With A Cause
Balada de quinta com sorteio de ingressos
Nesta quinta tem mais uma edição da Vive La Fête no Vecchio Giorgio e vou discotecar na animada festa ao lado do Jean Mafra, um dos realizadores do evento.
Para quem quiser conferir e se divertir lá com a gente, vou sortear 2 ingressos ( com direito a acompanhante) para os dois primeiros leitore (a) s que deixarem um comentário respondendo corretamente a seguinte pergunta: Qual é o nome do DJ?
domingo, 12 de abril de 2009
Chase The Devil
Os irmãos Zimmermann se incumbiram de iniciar os trabalhos com um show energético de rock puro. Com a pista lotada desde cedo eles animaram e se animaram por 30 minutos que passaram muito rápido.
E entra a Samambaia Sound Club afiada e concisa. A rapaziada mesclou algumas novas composições ao seu show e botou pra chacoalhar. Esse ano sai disco novo da banda e pelo que já ouvi vem aí uma pedrera cheia de hits.
Então veio o Curumin. Guerreiro que é subiu ao palco mesmo estando completamente sem voz numa rouquidão de dar dó. The show must go on. Começou de leve e foi trazendo a turma toda pra dar um help nos vocais enquanto ele mandava brasa na bateria e no MPC. O guitarrista de Anelis Assumpção - que também se juntou ao coro depois - entrou e mandou ver na rima em Mal Estar Card com o Curumin tal qual um Max Cavalera. A galera deu um reforço no refrão e assim seguiu o show.
Ao anunciar a terceira música Curumin perguntou: Alguém aí sabe cantar Compacto? Foi a deixa para o Caio Cezar ( na foto), da Coletivo Operante, subir e mandar o hit do segundo disco do músico paulistano.
Daí em diante Anelis Assumpção puxou o cordão do reggae e dub e a noite seguiu na jamaican vibe.
Após os shows o bailinho com o DJ Zé Pereira seguiu animadíssimo. Quase 5 horas e a galera resistente não arredava o pé quando André Guesser segurando as cortinas do palco anunciou que se não fossem embora seria solto o macaco! E ele veio. Daniel, baixista da SSC, saiu do placo urrando e caminhando tal qual um gorila selvagem numa imitação impecável que arrancou aplausos calorosos dos presentes. Fecha a cortina.
Foto: Carlos Kilian
sábado, 11 de abril de 2009
Paredão online
Através do site CoveritLive , Alexandre gerou um código que permite não só o acompanhamento tipo minuto a minuto, mas também a participação de outros leitores, como numa sala de bate-papo.
Em uma hora de som, a partir das 20h, o programa de Marcos Espíndola e Bola traz exclusivamente música catarinense pela Rádio Atlântida de Floripa e pode ser ouvido aqui neste link.
Blogs que quiserem se juntar à iniciativa mandem um e-mail para colunaextra@gmail.com
para receber o código.
Bora lá!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
" A melhor TV do mundo"
Cês tem assistido o CQC? Tá muito bom. Não perco nenhum na segunda, ou vejo depois no YouTube. Maravilha moderna.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
O Nome do DJ
Taí as duas versões do novo single que já lançamos no My Space. Gravado no Jardim Elétriko, produzido pela banda e mixado por Alexandre "Squat" Gonçalves.
Coletivo Operante - O Nome do DJ
Coletivo Operante - O Nome do DJ ( Squat DB Remix)
Do Sul da Ilha para o mundo
Recebi a boa nova do brother Junão. A Rádio Campeche agora pode ser ouvida na internet.
Money
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Sexta ele tá no Clube da Luta
Essa peguei lá do esquemado Matias. Participação do Curumin no projeto Recess Sessions patrocinado pelo Morgan Group, uma cadeia de hotéis. Eles chamam um cineasta ou documentarista independente para entrevistar um músico em um dos hotéis da rede. Curumin foi filmado por Vincent Moon, no Royalton Hotel em Nova Iorque.
Esta é a segunda parte da sessão onde o músico é entrevistado e faz uma boa apresentação do seu trabalho.
No ano passado ele lançou o melhor disco brasileiro de 2008 sem dúvida nenhuma. Japan Pop Show é suíngue, malemolência, boas letras e sonoridade vintage quente que desce macio.
Esta semana Curumin volta à Floripa e dessa vez se apresenta no Clube da Luta ao lado de Samambaia Sound Club e Da Caverna na próxima sexta, 10 de abril. Nem preciso dizer que é imperdível né. Bora lá fazer contato e engrossar o caldo do mocotó.
Segue um aperitivo.
Curumin - Compacto
Descentralização
No elenco da tragicomédia um time da pesada: Paulo Vasilescu, Milena Moraes, Monica Siedler, Malcon Bauer, Sabrina Gizela e Alvaro Guarnieri.
Mais informações lá no blog oficial.
E vale também conferir o endereço blogueiro do Turnes ( ops, Veludo...), que manda ver aqui.
Luz no fim do túnel?
A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou um projeto de lei que disciplina o pagamento de couvert artístico
A proposta também estabelece condições de trabalho para músicos em bares e restaurantes que oferecem música ao vivo.
Conforme o projeto, o estabelecimento deverá fornecer alimentação e bebidas não-alcoólicas ao músico, sem qualquer custo, e oferecer lugar adequado para o descanso, de pelo menos 10 minutos, a cada uma hora e meia de apresentação. O bar ou restaurante deverá, ainda, firmar contrato por escrito com o músico, que poderá ser de duas modalidades. Uma delas é o contrato de remuneração por turno, no qual o
estabelecimento em conjunto com o músico fixa o valor da remuneração e o total de horas de trabalho. A outra opção é o contrato de remuneração variável, no qual o músico é remunerado pelo repasse integral dos adicionais cobrados de clientes. O relator da matéria, deputado Eudes Xavier, do PT do Ceará, disse que o projeto fortalece a cultura, a arrecadação tributária e dá proteção ao trabalhador.
“Ele regulamenta a atividade do músico e dá segurança ao trabalhador da cultura, desde que ele tenha um contrato firmado com a casa em que está trabalhando.”
De acordo com o projeto, no caso da contratação por remuneração variável, a casa deverá incluir nas notas de consumo dos clientes os valores cobrados a título de couvert artístico. Os papéis deverão ficar à disposição do músico para conferência, sempre que solicitados. Se o repasse ao músico for inferior ao valor das notas, o estabelecimento deverá pagar ao trabalhador o triplo da diferença verificada. O bar ou restaurante que descumprir essas garantias fica sujeito à multa administrativa no valor de 500 reais. O projeto vai ser analisado, agora, pela Comissão de Constituição e Justiça.
Rádio Câmara/De Brasília, Marise Lugullo
via senhorf
terça-feira, 7 de abril de 2009
Sal da terra
Uma canção para ouvir tomando seu café da manhã e partir pro dia de espírito elevado.
Townes Van Zandt - Where I Lead Me
Descobri o cara lá no blog Music Is Art.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Quem sabe faz agora
Quando Marcos Espíndola abriu a voz no microfone lá no alto do Morro da Cruz sua previsão irradiou pela atmosfera e estávamos lá na sala de casa colados no radinho. Eu, Zé Pereira e Marcinho Sorriso.
A pergunta era só uma. Há quanto tempo eu não fazia isso? Certamente mais ou menos desde que Pena e Zeca mandavam ver no Sincronia Total, no fim dos anos 80 e início dos 90.
Agora tenho motivo para sintonizar todo sábado às 20 h no 100.9. Ouvir uma cobertura ampla da cena musical catarinense destacada pelo trabalho profissional e de qualidade.
Nesta estréia rolou um panorama da produção musical de diversas cidades do Estado. E a nostalgia não foi só sentida em nossos corações mas também reavivada com o som dos Pistoleiros.
Marquinhos passou do jornalismo impresso para o radiofônico com desenvoltura, mandando muito bem ao lado do Bola. Bastante música, um breve papo e quadros fixos em uma hora que passou rápido.
Bora divulgar pra geral aí que a meta é chegar à outras praças.
Programa Paredão - sábados 20 h na Rádio Atlântida Floripa 100.9
e-mail: floripa@atlantida.com.br
telefone: (48) 3201 1009
Reverberando ao infinito
Rock, blues, soul e r&b de primeira. Trago esta pérola de 1998.
Duane Jarvis - A Girl That's Hip
sábado, 4 de abril de 2009
Humano, demasiado humano
"Sempre me espanto com essa questão que algumas pessoas fazem de que as histórias tenham "sentido".
Nunca consegui entender qual era exatamente o sentido desse sentido. Moral, filosófico, algum tipo de lição de vida? Algo que nos "acrescenta" - como se fôssemos porquinhos com uma fenda às costas?
Faço histórias para crescer, não para acrescentar".
Do genial Laerte.
Update 06/04/09: Localizei uma imagem da qual me lembrei quando publiquei este post. De Erik Wayne Patterson.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Rockers
Então vocês já sabem né. Hoje à noite todos os caminhos levam à Célula, onde Coletivo Operante, Tijuquera e Renato Valério Project se apresentam no Clube da Luta.
Nós do Coletivo estamos lançando o single virtual com a canção O Nome do DJ, gravada no Jardim Elétriko e mixada pelo mái bróda Alex " Squat" Gonçalves. Quem quiser conferir já estão lá no MySpace da banda duas versões da música, uma single e um remix drum & bass.
Lembrando que amanhã às 2o h Marcos Espíndola apresenta esse, e outros sons catarinenses no programa Paredão na Rádio Atlântida de Floripa, 100.9 no dial.
Bora lá que o baile ferve hoje!
Foto: Sarah Santos
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Balada de quinta
Jean Mafra estréia uma festa bacanuda hoje à noite lá no Vechhio Giorgio. Ao lado de Camilla Cutnei e Desirée Trindade, o agitado músico produz a Vive La Fête com Chá Dançante, um projeto quinzenal que junta música, moda, beleza e artes.
Fora a musica na responsa de Jean e Marcos Espíndola, haverá exposição com os quadros de Paulo Gouvêa, o Studio de Beleza Lounge, que fará gratuitamente escova, maquiagem e outros toques no look dos mais festeiros da noite e sorteios de presentes dos apoiadores.
Começa cedo, a partir das 20 hs com a discotecagem iniciando às 22:45 h.