terça-feira, 30 de janeiro de 2007

O início, o fim e o meio






Como fã de Raul Seixas tenho uma predileção pelos seus primeiros discos na Philips. Pesquisando a história do baiano cheguei ao nome de Jay Vacquer como o músico que gravou muitas guitarras tão características dessa fase inicial da obra de Raulzito. Ouça Al Capone e aqueles dois solos simultâneos com wah wah para ter uma idéia do que tou falando.
A história de Jay é muito interessante. Nascido em Morgantown, West Virginia nos EUA, Jay é filho de um militar americano e de mãe brasileira. Começou a tocar guitarra na Alemanha, onde o pai servia o Exército. Em 1969 casou-se com a cantora brasileira Jane Duboc que tinha ido para a América do Norte. Montaram uma banda baseada em Hendrix, Cream e Led Zeppelin, chamada Fane. Com essa banda vieram ao Brasil curtir e tocar em Belém e no Rio de Janeiro, bancados pelo sogro de Jay. Numa visita a Teresópolis, o músico conheceu Raul Seixas, então produtor da CBS. Os dois se entenderam bem e Raul convidou a banda Fane para assinar um contrato e gravar um LP. O disco foi censurado pelas autoridades brasileiras mas os dois músicos continuaram a parceria. Quando Raul finalmente lançou-se em carreira solo, Jay estava ao seu lado.

Raul viria a se casar com a irmã de Jay, Glória Vacquer, e os dois tornaram-se cunhados. E onde eu queria chegar é no site de Jay Vacquer que descobri. Lá você pode ler (em inglês), causos incríveis que Jay viveu com Raul( no link NAAS Journals). Turnês pelo Brasil, doenças venéreas, macumba em Salvador, escaladas de montanhas no Rio, experiências de quase-morte, é uma coleção de histórias muito, mas muito boas mesmo e eu recomendo. Há fotos de Raul, de Jay e de outros músicos brasileiros como Marcos Valle, Laudir de Oliveira e umas surpresas. Vai lá.

Jorge Maravilha!




Jorge Ben e Trio Mocotó tocando Bebete Vãobora na TV Cultura em 1969.

Venha nessa!






Sexta-feira, 2 de fevereiro, dia de Iemanjá e de boa música. Nesta data acontece a primeira edição do Clube da Luta de 2007. Pra afastar o marasmo cultural e mostrar a qualidade da música feita em Florianópolis, um grupo de artistas reuniu-se sobre este nome e apresenta o que de melhor existe na cena da capital de Santa Catarina.
A iniciativa da banda Tijuquera, agrega os grupos Os Berbigão, Aerocirco, Gubas & Os Possíveis Budas, Missiva, Ilha de Nós, Hot Pants, Andrey e A Baba do Dragão de Komodo, Samambaia Sound Club, Rufus, Kronix, Maltines, e com muito orgulho, Coletivo Operante, que acaba de assinar sua ficha de inscrição.

Semana passada estive na reunião do grupo e foi muito bom sentir que a vibe é a melhor possível. Grandes bandas, grandes músicos, grandes amigos. Todo mundo que se importa em fazer um trabalho de qualidade e que quer prosperar e ver os outros prosperarem.
Sem mais delongas, o Clube da Luta é massa e veio pra ficar.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Hip Hurra!





Registro com 5 dias de atraso o aniversário do ator Ernest Borgnine. Ele acaba de completar 90 anos no dia 24 e embora quase todo mundo no mercado cinematográfico norte-americano ache que ele já tenha se pirulitado para o andar de cima, segundo o próprio, o grande ator está na ativa. Em ótimo estado, Borgnine disse que a única concessão para a idade foi parar, há dois anos atrás, de dirigir um ônibus com o qual viajava pelos EUA conversando com as pessoas que encontrava pelo caminho. " Eu me toquei que se houvesse um acidente, poderia ser processado. Agora eu faço cruzeiros. Acabo de retornar de um que iniciou em Auckland, Nova Zelândia, e visitei um monte de ilhas. Fiz algumas palestras e me diverti bastante".

Borgnine atuou em filmes clássicos como A Um Passo da Eternidade, Os Doze Condenados, Meu Ódio Será Sua Herança e nos últimos anos tem emprestado sua voz aos desenhos Bob Esponja e Os Simpsons.Salve Ernest!

Olha o que vem aí




Lucas Santanna avisa em seu blog no Diginóis, que gravou na semana passada uma parceria para o novo álbum do Curumin, o carinha que aparece aí em cima. Os dois compuseram uma música chamada “O Que Que Tem na Caixa Preta?” , produzida por Gustavo Lenza. Eu já tou ansioso para ouvir por que estes baita músicos fazem um som que é parte do que tem de melhor na atual música brasileira. Lucas eu já falei sobre e linkei aqui antes. Já o Curumin apresento-lhes agora.

Luciano “Curumin” Nakata Albuquerque é paulista e começou nas bandas Sindicato do Groove e Zomba, que também tinha Paula Lima nos vocais, e tocou bateria com Arnaldo Antunes. Em 2003 lançou seu primeiro disco ,“Achados e Perdidos”, do qual não falo nada, coloco aqui o link pra download da faixa “ Guerreiro”. Ouça o samba-funk-rock-groove e delire.

Guerreiro

Mais do Curumin no www.myspace.com/curumin

De doo doo doo! De da da da!





De acordo com notícia do jornal inglês The Mirror, o power trio formado por Sting, Andy Summers e Stewart Copeland volta a reunir-se em 2007. A rádio CFMI de Vancouver, Canadá anunciou no dia 25 de janeiro, que a banda The Police vai ensaiar pra sua volta aos palcos no estúdio Lion Gate, na cidade. Dentro de um mês serão anunciados mais detalhes do retorno da grupo, depois de mais de 20 anos. Os rumores são fortes de que a banda fará uma aparição na abertura do prêmio Grammy no dia 11 de fevereiro e de que talvez toque no festival Coachella na Califórnia.
Para lembrar dos velhos tempos. Roxanne pra vocês.



sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Who the fuck is The Market






Diário Catarinense de hoje tem uma chamada onde lê-se “ ... Lula chegou ontem
a Davos, para o Fórum Econômico
Mundial, encontro onde ele deve ser
um dos centros das atenções. Será
a primeira oportunidade do presidente
explicar para o mercado internacional
como pretende colocar o país na rota
do desenvolvimento, através
das medidas anunciadas no PAC”.
Então, o nosso presidente tem que se explicar e eu cá com meus botões fico sempre intrigado em saber quem é esse tal de “mercado”que tanto falam.

Um comentário de um leitor no blog do Nassif destacado por ele, é bem informativo sobre quem é o mercado, pelo menos o brasileiro. Segue aqui com algumas frases que ressalto.

O tal do mercado

Enviado por: arkx

o modo como a mídia em geral se refere ao assim chamado "mercado" dá a entender tratar-se de uma entidade abstrata.

"mercado" em termos de Brasil tem nome e CNPJ: são os bancos e alguns grandes investidores. cerca de 1/3 dos ativos dos bancos estão aplicados em títulos públicos federais. as grandes assets (fundos de investimentos) são ligadas aos bancos. a maior parte dos recursos administrados são de fundos exclusivos.

o mercado de capitais brasileiro, como todo o resto de nossa economia, é altamente concentrado. o volume de negócios operado na Bolsa é pouco relevante frente às aplicações em renda fixa.

as afirmações que todo o "mercado" já esperava um corte de 0,25% na taxa básica dos juros, em nada mais implica do que os negócios efetuados no mercado futuro de contratos de DI trabalharem com esta expectativa.o Copom tem se limitado a atender a preferência dos investidores.
o tão reverenciado "mercado" é o sistema financeiro vivendo de subsídio governamental - a Selic - enquanto seus porta-vozes defendem corte de gastos com previdência, educação, saúde, infra-estrutura.

não se trata de teoria, ortodoxia, econometrias, monetarismo, Smith ou Friedman. são apenas interesses econômicos. manter girando a máquina da arbitragem de juros às custas da estagnação e do desemprego.

existe sim uma grande reforma a ser feita: a do sistema financeiro. para que os bancos voltem a sua atividade fim: financiar a produção e o consumo, fomentando o crescimento econômico.

o Brasil ainda tem a possibilidade de reencontrar seu caminho de forma não traumática. o próprio PAC é um bom exemplo disto.

acabou-se o tempo de tão somente paciência e persistência. sem renegá-las, chegou o momento de ousadia, coragem e criatividade para abrir novos caminhos. chegou a hora de conjugar, em sua forma mais afirmativa, o verbo mudar.

Loucura

Garimpando no YouTube encontrei esta raridade. Imagens do filósofo alemão Friedrich Nietzsche no fim de sua vida..

Uma frase




"Tudo que você pode imaginar é real"
Pablo Picasso

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Vergonha!



Olha só essa notícia que li hoje nos blogs do Alexandre e no do César (De onde vem a foto). Transcrevo o post do Coluna Extra.
" O Teatro Álvaro de Carvalho não é um lugar qualquer. É simplesmente um dos mais antigos e bonitos teatros do Brasil, com seus mais de 130 anos de existência. E para os moradores de Florianópolis, o teatro, ainda que pouco aproveitado, também é uma ilha em meio ao deserto cultural que é o centro da cidade (os antigos cinemas, por exemplo, viraram templos evangélicos e agora estão abandonados). Mesmo com toda a sua importância, o TAC está sendo vítima de um grande equívoco (para usar um termo educado): parte do estacionamento que fica ao lado do prédio será transformado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Comcap, em ponto de coleta do lixo reciclável recolhido pelos catadores de papel. A medida não leva em conta qualquer noção estética nem preocupação em valorizar aquele espaço histórico (ao lado também de uma praça). Na verdade, a decisão não surpreende e mostra que estética e valorização do nosso patrimônio não é o forte da Prefeitura. Basta lembrar o resultado da reconstrução da ala norte do Mercado Público após o incêndio que destruiu o local no ano passado. Internamente, a ala ganhou um aspecto mais de camelódromo do que mercado municipal, infelizmente."

Depois do governador LHS, que colocou o Cid Moreira declamando Salmos e a desafinadíssima filha dele massacrando o Hino Nacional em sua posse, agora é o Dário que mostra como se trata a Cultura em Florianópolis.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Estrada da Vida



Pictures (and sounds) of Lily



Tem que ser muito ranzinza pra não gostar da música da inglesa Lily Allen. O camarada e a amiga que curtem musica boa vão se encantar, se é que já não estão, com o som dessa menina que surgiu da noite pro dia. No ano passado ela tornou-se um fenômeno no My Space e foi logo contratada pela EMI onde soltou o CD Alright Still que é uma delícia. Além de ter uma bela voz, Lily compõe umas musiquinhas super melódicas e doces com letras diretas e desbocadas que ficam na memória. A produção bebe na fonte de sonoridades vintage do rock sessentista, do ska e do reggae e vai ao rap e ao eletrônico, passando por New Orleans e até pela MPB na intro e refrão de Everything's Just Wonderful. Tudo muito simples, como a boa música pop deve ser, mas criativo e bem-humorado.

No vídeo abaixo ela canta o hit Smile na TV americana em dezembro último. Vai dizer que não é um fenômeno pop com voz e substância?



Querem mais da Lily é só dar dar uma olhada no site oficial : www.lilyallenmusic.com e na página do My Space, onde ela tem um blog: www.myspace.com/lilymusic

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Você conhece Luiz Henrique Rosa?

Neste ano da graça de 2007 deve ser lançada a produção audiovisual "Luiz Henrique: no Balanço do Mar" de Ieda Beck. O documentário mostra a trajetória do músico catarinense que teve uma sólida carreira internacional e hoje é quase que completamente desconhecido em sua Floripa, a não ser pela família, alguns contemporâneos, músicos e aficcionados. A história dele é tão absurda que soa inacreditável. Um manezinho que tocou com a nata do Beco das Garrafas e de New York e gravou pela Philips no Brasil e pela Verve nos EUA? Ah pára!

Nascido em Tubarão, no sul do Estado, no dia 25 de novembro de 1938, Luiz Henrique veio com a família para a Capital aos 11 anos. No fim dos anos 50, época áurea da rádio, era figurinha carimbada nas emissoras Guarujá e Diário da Manhã e nas boates e cafés da Ilha. Foi parceiro de Zininho e do maestro Aldo Gonzaga. De mudança pro Rio enturmou-se no Beco das Garrafas e entrou no cast da gravadora Philips pelas mão de Armando Pitigliani. Gravou um compacto duplo e o LP "A bossa moderna de Luiz Henrique" e participou de diversas coletâneas.

Em 1964 , quando a Bossa Nova estava abrindo as portas dos EUA para os músicos brasileiros depois do famoso concerto no Carnegie Hall, Luiz Henrique é convidado a juntar-se ao sexteto de jazz de Paul Winter e excursiona por todo os EUA, vindo a estabelecer-se em Nova Iorque durante sete anos. Nesse período foi contratado pela prestigiosa gravadora Verve, onde lançou discos memoráveis como “Barra Limpa” de 1967 que traz músicas fantásticas como Listen to Me, If You Want to be a Lover e Minha Lagoa, esta última pontuada por um belo violão chorado e na letra descreve aquelas coisas simples e boas que a gente curte até hoje: cervejinha gelada e aquela peixada com camarão frito, violão ao luar...

Ainda no fim dos anos 60 Luiz Henrique participou de inúmeros projetos como uma excursão pelo Japão com Stan Getz e teve músicas gravadas por Liza Minnelli, Harry Belafonte, Nancy Wilson, Oscar Brown Junior, Carl Tjader, Noel Harrison, Andréa Markowitzck, Sivuca, Walter Wanderley, Billy Butterfield, Bobby Hackete e Jean Pace.

Mas o amor à Floripa era grande e a saudade o trouxe de volta em 1972. Já reestabelecido em Floripa criou uma gravadora, a Itagra, e lança em 1976 o álbum Mestiço, gravado no Rio e em Los Angeles com participações do baterista Edison Machado,do arranjador e saxofonista J.T. Meirelles e do baixista Luizão Maia.
Na noite de 9 de julho de 1985 voltando para casa, depois de uma noite no Bar Armazém Vieira, seu carro foi atingido por outro veículo e ele faleceu. No local do acidente hoje existe um condomínio de prédios que leva seu nome. Nenhum de seus discos está em catálogo no Brasil. Mas vale uma garimpada nos sites americanos, alemães e japoneses de música brasileira e nos blogs de Mp3. Não te arrependerás.

Mais informações no site www.luizhenrique.org

Vox populi, vox dei


O pessoal da Pintô Sujêra, também conhecidos como equipe Halley Davidson, apresentou na semana passada o curta-metragem O Fim do Mundo-Flashback Society no Festival de Atibaia Internacional do AudioVisual. O coletivo foi representado pelos gêmeos siameses Alan Stone e Guilherme Ledoux. A produção já vem arrepiando desde seu lançamento ao ar livre nas ruínas do centrinho de Santo Antônio de Lisboa, numa noite estrelada agradabilíssima. Em junho do ano passado recebeu o troféu do Júri Popular no FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul, o que o levou a ser convidado para ir à Atibaia. Encontrei alguma coisa no blog do Digestivo Cultural em um post de Taís Laporta, disse ela:

"Já O fim do mundo – Flashback Society, classificado como documentário, é um retrato propositadamente engraçado sobre a tensão do ser humano perante o fim do mundo, durante a virada do ano de 1999 para 2000. O vídeo caseiro e sem comprometimento com a forma chamou a atenção pelas brincadeiras ilustrativas sobre a posição dos planetas no momento da "destruição final". Também captou depoimentos e cenas igualmente sarcásticos. Um tipo de humor que não estaciona na superficialidade ou nos preconceitos sociais. Alcança as bases da sociedade – fé, morte, religião e amizade."


Taí o Apocalipse, em 21 minutos, para você tirar suas próprias conclusões.


domingo, 14 de janeiro de 2007

Sobre Roberto Carlos , a censura e o plágio






"Não pude estudar essas coisas e nunca conversei com psicólogos. E há reações nas pessoas e em mim mesmo que não posso compreender."
Roberto Carlos





O Rei não leu mas não gostou de Roberto Carlos Em Detalhes, biografia não autorizada escrita por Paulo César de Araújo, e quer que a publicação seja retirada de circulação. Invasão à privacidade, lesão à honra e uso indevido de imagem são os motivos alegados pelo cantor para tomar esta atitude.

O que parece ter irritado mais o cantor, além do fato de Roberto Carlos em Detalhes ter se tornado um best-seller, foi ter tomado um furo. Ele já afirmou que pretende lançar ele mesmo um livro contando sua história.

Eu também não li o livro, porém sou totalmente contra este tipo de censura. Mas repasso aqui um fato que joga mais lenha nessa fogueira. Na comunidade da revista BIZZ no Orkut, o jornalista José Flávio Júnior fez comparações entre o texto de Araújo e uma matéria publicada na edição 185 da revista. José Flávio Júnior foi editor de BIZZ e atualmente trabalha na Veja SP. Aqui o conteúdo do post dele na comunidade:


" 12/01/2007 08:59 Olha que feio
Sobre o figurino do show

BIZZ: "Para completar o clima, todos os músicos, incluindo o maestro, ganharam roupas de mecânico, como se fossem uma legítima equipe fazendo o melhor para a ‘máquina’ sonora de Roberto Carlos funcionar".

“Roberto Carlos em Detalhes”: "Para completar o ambiente, a maioria dos músicos, inclusive o maestro, se exibia uniformizada de macacão – como se fosse uma legítima equipe pronta para fazer a máquina sonora de Roberto Carlos funcionar".

Sobre a nova imagem do artista

BIZZ: "Quando, no dia 29 de novembro de 1970, Roberto Carlos curvou-se para agradecer os aplausos da platéia, ele sabia que o artista que o Canecão ovacionava pouco tinha a ver com aquele que estreara a temporada três meses antes. O último acorde de ‘120, 150, 200 Km Por Hora’ ainda reverberava e já era passado o ‘rei da juventude’, o ídolo teen do programa Jovem Guarda e das revistas de fofocas".

“Roberto Carlos em Detalhes”: "Ao final daquela temporada, na última apresentação, quando o último acorde ainda reverberava e Roberto Carlos se curvou para agradecer os aplausos da platéia, ele sabia que sairia dali com uma nova imagem. Aquele rei do iê-iê-iê, ídolo teen do programa Jovem Guarda, ficaria como um registro do passado".

Sobre o grupo de Roberto, RC7

BIZZ: "Miéle topou na hora. Foi procurar Roberto e, logo na primeira conversa, explicou ao cantor que seu grupo, RC7, não preencheria, nem cênica nem musicalmente, um palco como o do Canecão".

“Roberto Carlos em Detalhes”: "Bôscoli explicou que o palco do Canecão tinha 25 metros e que o RC7 não preencheria nem cênica nem musicalmente um espaço como aquele".

Sobre os dois bateristas no palco

BIZZ: "A crítica achou a idéia fantástica e arrojada, mas ninguém nunca soube que a intenção foi apenas suprir nossa deficiência musical", diverte-se Miéli.

“Roberto Carlos em Detalhes”: "A crítica achou a idéia fantástica e arrojada, mas ninguém nunca soube que a intenção foi apenas suprir nossa deficiência musical, diverte-se Miéli"."

sábado, 13 de janeiro de 2007

"Só baixo se for de graça"






Recomendo veementemente o disco "3 sessions in a greenhouse" de Lucas Santtana e Seleção Natural. O músico baiano registrou ao vivo no estúdio AR no Rio algumas das melhores sonzeras lançadas no ano da graça de 2006. Destaco "Tijolo a Tijolo" um samba-funk-rock-dub ducacete. Espia só a letra e depois vai no site dele www.diginois.com.br onde dá pra tu baixar essa e outras músicas na faixa.

Orla do litoral
alegria é geral
mas o samba não é só anúncio
propaganda de tv, compra aê, vende aê
sempre no bom clima feito pra você
não vou me preocupar porque
só ando queimando brasa
só baixo se for de graça
se seu tênis importado é disputado no camelô
já disse Nação Zumbi “...toalha nova não enxuga...”
é assim que se faz a construção
tijolo a tijolo, dinheiro a dinheiro

o bolo vai crescer
o pateta é você
não participou da divisão
vão indexar ao faturamento
e o economês vai funcionar direito
me diz quem é que defende a meta
desse clube que calcula
que investe que aplica
porque quando abasteço ali na esquina
o preço da gasolina já subiu de 1 para 2 reais
é assim que se faz a construção
tijolo a tijolo, dinheiro a dinheiro



Vai que é boa!

Mais do Mesmo









O governador Luiz Henrique da Silveira, que nessa foto do dia 9 de janeiro discursa na solenidade de troca de comandante-geral da PM na praça XV em Floripa para uma distinta platéia, anunciou ontem um plano de combate à violência e declarou guerra contra o tráfico de drogas. Com a Força Nacional de Segurança no Rio de Janeiro e ações militares em São Paulo, o temor é de que o crime se desloque para o Sul do país.


LHS quer impedir a entrada criminosos em SC criando barreiras nas estradas que passam pelo Estado, com o apoio das Polícias Rodoviária Federal e Militar Rodoviária. Segundo ele a fiscalização será mais intensa nas BRs 101, 116 e 470. Em Florianópolis e municípios do Vale do Itajaí, como Itapema, Balneário Camboriú e Itajaí, onde se concentram as maiores ocorrências , policiais à paisana se infiltrarão em boates, bares e casas de diversão com o objetivo de prender traficantes e usuários de drogas.

É louvável que se tomem atitudes para aumentar a nossa segurança. Só espero que o nosso governador não vá querer matar borboletas com tiro de canhão . Atenção membros do "grupo tóxico", cuidado!

PS:A foto vem daqui.

Angeli, um anagrama para genial



quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Adeus 2006





O ano de 2006 se foi. E já nos 45 do segundo tempo tivemos a morte de James Brown.


Segue aí uma lista de vídeos que selecionei no You Tube. Sonzeras supremas e no fim a despedida de Michael Jackson no funeral do Godfather of Soul (esse é legendado).

Sex Machine/Soul Power
http://www.youtube.com/watch?v=__eOCQrxnDM&mode=related&search=

James Brown no Ed Sullivan Show

http://www.youtube.com/watch?v=5L6N5ciJ8DA&mode=related&search=

James Brown Live Olympia 1967
http://www.youtube.com/watch?v=icMQZNMjqqM

James Brown - Sex Machine
http://www.youtube.com/watch?v=MMDctuiJegI

James Brown - I Feel Good
http://www.youtube.com/watch?v=bs1HUbMCZKc

Michael Jackson e Sharpton no Memorial de James Brown
http://www.youtube.com/watch?v=G6lNnKif2ks