domingo, 14 de janeiro de 2007

Sobre Roberto Carlos , a censura e o plágio






"Não pude estudar essas coisas e nunca conversei com psicólogos. E há reações nas pessoas e em mim mesmo que não posso compreender."
Roberto Carlos





O Rei não leu mas não gostou de Roberto Carlos Em Detalhes, biografia não autorizada escrita por Paulo César de Araújo, e quer que a publicação seja retirada de circulação. Invasão à privacidade, lesão à honra e uso indevido de imagem são os motivos alegados pelo cantor para tomar esta atitude.

O que parece ter irritado mais o cantor, além do fato de Roberto Carlos em Detalhes ter se tornado um best-seller, foi ter tomado um furo. Ele já afirmou que pretende lançar ele mesmo um livro contando sua história.

Eu também não li o livro, porém sou totalmente contra este tipo de censura. Mas repasso aqui um fato que joga mais lenha nessa fogueira. Na comunidade da revista BIZZ no Orkut, o jornalista José Flávio Júnior fez comparações entre o texto de Araújo e uma matéria publicada na edição 185 da revista. José Flávio Júnior foi editor de BIZZ e atualmente trabalha na Veja SP. Aqui o conteúdo do post dele na comunidade:


" 12/01/2007 08:59 Olha que feio
Sobre o figurino do show

BIZZ: "Para completar o clima, todos os músicos, incluindo o maestro, ganharam roupas de mecânico, como se fossem uma legítima equipe fazendo o melhor para a ‘máquina’ sonora de Roberto Carlos funcionar".

“Roberto Carlos em Detalhes”: "Para completar o ambiente, a maioria dos músicos, inclusive o maestro, se exibia uniformizada de macacão – como se fosse uma legítima equipe pronta para fazer a máquina sonora de Roberto Carlos funcionar".

Sobre a nova imagem do artista

BIZZ: "Quando, no dia 29 de novembro de 1970, Roberto Carlos curvou-se para agradecer os aplausos da platéia, ele sabia que o artista que o Canecão ovacionava pouco tinha a ver com aquele que estreara a temporada três meses antes. O último acorde de ‘120, 150, 200 Km Por Hora’ ainda reverberava e já era passado o ‘rei da juventude’, o ídolo teen do programa Jovem Guarda e das revistas de fofocas".

“Roberto Carlos em Detalhes”: "Ao final daquela temporada, na última apresentação, quando o último acorde ainda reverberava e Roberto Carlos se curvou para agradecer os aplausos da platéia, ele sabia que sairia dali com uma nova imagem. Aquele rei do iê-iê-iê, ídolo teen do programa Jovem Guarda, ficaria como um registro do passado".

Sobre o grupo de Roberto, RC7

BIZZ: "Miéle topou na hora. Foi procurar Roberto e, logo na primeira conversa, explicou ao cantor que seu grupo, RC7, não preencheria, nem cênica nem musicalmente, um palco como o do Canecão".

“Roberto Carlos em Detalhes”: "Bôscoli explicou que o palco do Canecão tinha 25 metros e que o RC7 não preencheria nem cênica nem musicalmente um espaço como aquele".

Sobre os dois bateristas no palco

BIZZ: "A crítica achou a idéia fantástica e arrojada, mas ninguém nunca soube que a intenção foi apenas suprir nossa deficiência musical", diverte-se Miéli.

“Roberto Carlos em Detalhes”: "A crítica achou a idéia fantástica e arrojada, mas ninguém nunca soube que a intenção foi apenas suprir nossa deficiência musical, diverte-se Miéli"."

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