quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Língua solta

“Eu acho o Chico Buarque um horror, um equívoco, um chato, um parnasiano. O Olavo Bilac é muito mais moderno que ele. Ele faz uma música anêmica, sem energia, sem vivacidade, parece que precisa tomar soro. A Bossa Nova é a mesma coisa, uma música easy listening, que toca em loja de departamento quando a gente vai comprar uma meia.”

Esta é apenas uma pequena amostra do que foi a participação de Lobão na mesa de abertura do Fórum das Letras de Ouro Preto (Flop). Acelerados, ele e Nelson Motta mal pararam para respirar: foram duas horas de uma conversa intensa, à qual não faltaram declarações polêmicas, mesmo da parte do geralmente conciliador Nelsinho, que nessa hora concordou:

“Tirando Tom, Vinicius e João Gilberto, tudo que veio depois na Bossa Nova foi diluição. A gente sabe que Roberto Menescal, Carlos Lyra etc são músicos de segundo time.”


Do blog de Luciano Trigo. Hum...acelerados é?

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