Célula Cultural ontem às 23h. Missão: abrir a Noite Fora do
Eixo discotecando na festa que reuniu as bandas Helvéticos (SC), Apanhador Só (RS)
e Da Caverna (SC). Com o público chegando aos poucos, fui animando o baile e
esquentando a pista para receber os Helvéticos, de Bombinhas, um power trio bem
entrosado que traz um rock calcado na escola gaúcha do TNT, Cascavelettes e
mais atualmente, Cachorro Grande. A plateia, ainda tímida, ficou batendo os
pezinhos cadenciados na batida rocker sessentista e por vezes psicodélica.
No intervalo para a segunda banda, Antonio Montechristo
assumiu a discotecagem e preparou o clima para a entrada da Apanhador Só. Me
surpreendi com a massa sonora do grupo. Ao vivo o porraço chega mesmo. Ouvindo
as gravações não tinha conseguido captar a onda da banda. Um rock que mistura
baião, milonga, circo e muitas coisas que fizeram da apresentação um sucesso.
Nessa hora a frente do palco foi tomada pelo povo que estava na rua e no bar.
Gostei do mix de influências buscando novas sonoridades para o já sessentão
estilo musical.
Fiz mais um set antes de Da Caverna subir ao palco e dominar
a massa que cantou junto refrões como “deixa eu pegar na sua teta” e “eu quero
dar umazinha”. That’s rock, bebê! Os irmãos Zimmermann não deixaram pedra sobre
pedra e no final Márcio Costa ainda subiu para um blues de encerramento.
Foto: Rafael Vilela (Cardume Cultural)
Antonio Montechristo continuo o bailinho rocker até os remanescentes se dispersarem. Quem gosta de rock saiu de cabeça feita.
A noite ainda reservava muitas emoções. Eu e Marcelo Mudera,
apresentador do programa na Pilha da TvCom, quase morremos quando um carro
atingiu a mureta do viaduto do Itacorubi, exatamente ao nosso lado. Foi um
estrondo e uma chuva de pedaços de pneu e lataria. Mas nada sofremos
milagrosamente. Como disse meu amigo Nani Lobo,: a música salva! Keep on rockin.
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