sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pirou o cabeção

Em 2001 produzi um inesquecível show com as bandas Pipodélica e Mopho no Havana Bar, tradicional ponto que eu gerenciava na época.

Mais de 300 pessoas lotaram os três andares do antigo casarão na Rua Saldanha Marinho, centro de Florianópolis. No térreo onde estava o palco minúsculo, platéia e bandas eram uma massa indistinta. Mojitos e chopps fluiam incensantemente de mão em mão. A vibe era de "uma pessoa só".

Tudo ficou tão tranquilo que pude me dar o luxo de esquecer que estava trabalhando e curti os dois shows de cabo a rabo.

Na última sexta estávamos eu, Xuxu e o Márcio Leonardo lembrando desta noite e de como a gente pirou nessa banda doida que é a Mopho.

A rapaziada desceu o Brasil dentro de um carro apertado com os equipamentos para divulgar seu primeiro CD lançado pelo grande Calanca, da Baratos Afins, que também seria responsável pelo Simetria Radial da Pipodélica.

Chegaram aqui e logo depois de uma esfumaçada introdução, a rapaziada buena onda me deu uma cópia do CD e após uma audição, o álbum do quarteto psicodélico de Maceió entrou no meu rol dos maiores discos do rock brasileiro. Peguei o violão e tirei uma música que me encantou de prima. Coincidentemente a Pipodélica a colocou no seu repertório. Chama-se "Não Mande Flores" e você pode ouvir aqui:

2 comentários:

Anônimo disse...

e aí Ulysses! aquela pra mim, foi uma noite inesquecível. por n motivos. foi como tu falou mesmo... tudo uma vibe só. uma noite maravilhosa de um tempo maravilhoso que vai fazer parte das minhas melhores lembranças pra sempre. naquela noite muita coisa mudou pra mim, num sentido que até hoje não sei definir.
muito obrigado por ajudar a criar aquilo tudo. um grande abraço do teu amigo aqui.

Ulysses Dutra disse...

Xuxu môcamarada, eu é que agradeço.

Grande abraço pra ti também