segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Alea jacta est



"Para qualquer brasileiro a data seria inesquecível - dia 06 de setembro à noite embarque no aeroporto do Galeão e dia 7 de setembro, às sete da manhã, chegada em Nova Iorque (1964). No anoitecer do dia 6, no terraço do apartamento de minha tia no Rio de Janeiro aconteceu algo que além de ter-me tocado profundamente ficou marcado pro resto da minha vida. De repente, em meio a toda agitação natural de qualquer viagem de "primeira vez" para Nova Iorque, me vi sozinho no terraço. Envolto na linda noite carioca me perguntava que loucura era aquela que me atirava num foguete em direção aos Estados Unidos?

Uma passagem de ida e volta pela Varig, 50 dólares (emprestados) no bolso e mais uma promessa de 500 dólares do Itamarati. Era uma aventura mesmo! Mas por quê? - se ao menos eu tivesse uma dica, um sinal... Foi aí que uma doce estrela cintilante riscou o céu azul marinho como que me dizendo "vai que é quente". Eu fui e a estrela estava certa"


Luiz Henrique Rosa

* Post dedicado ao amigo Jaguarito.

2 comentários:

Jaguarito disse...

e cachoeira que jorra no rosto é de uma felicidade extrema!
Lindo demais, man.

jean mafra em minúsculas disse...

ai ai ai, seu ulaissa, não me faça isso... chega!

tá dificil...