terça-feira, 10 de junho de 2008

Eu sou fã de tudo isso ou Tudo ao mesmo tempo agora

O amigo Dauro sabiamente escreveu sobre como o sábado no FAM foi um dia e tanto. Encontrei-o no começo da noite no Café Matisse junto com uma boa parte da alta cúpula da salinha do C.A .

Eu tinha ido às 14 h assistir o documentário Sistema de Animação, do Ledoux e do Alan Stone e tava fantástico. O filme feito na raça, sem edital algum, foi gestado por 5 anos e o cuidado da dupla rendeu um perfil espiritual de Lourival José Galliani, o "Toicinho" um músico genial de criatividade pura.

Pirei especialmente em duas cenas.

Numa, Toicinho dirige um Opalão com Alegre Corrêa na carona. O carro pifa e rola um momento engraçadíssimo. A fotografia embeleza ainda mais.

Em outra a luz é quase inexistente e da penumbra sai a voz grave do músico/inventor de engenhocas mil falando de uma personagem feminina que ele incorporou num longo jejum de namoradas. Brilhante.

Após a sessão Toicinho encontrou a atriz Júlia Lemmertz e como um fã de novelas disse à ela que ela deveria ter participado de Duas Caras. O sistema de animação nunca pára minha gente.

Verão que meus adjetivos não são exagerados e nem movidos por corporativismo algum. Aqui tem o trailer com cenas exclusivas que não estão no longa.



Depois dessa sessão inspiradora, um café com a rapaziada do Aplicação, o Zé Rafael - guia espiritual dos diretores de Sistema de Animação - Ive, do Cravo da Terra, e o Junão Gentil, que está com um programa na rádio comunitária Campeche 98.3 FM. Botamos o papo em dia. Cinema, música, os amigos distantes ( um deles, distante meeeeesmo, foi personagem de uma sincronicidade e tanto que renderá outro post).

Numa segunda sessão, vi o filme de outro amigão, o Ivaldo, que também dirigiu um documentário, sobre o artista plástico catarinense Luiz Henrique Schawnke. Ivi falou no seu blog que "... lá pra julho o filme de 17 minutos passa na TV Cultura e aviso a todos. Isso se antes não vasar no youtube".



Um cara lá no café Matisse definiu perfeitamente:" o FAM é uma enorme esquina e isso faz falta em Florianópolis". E tenho que bater palmas mesmo para a produção do festival que a cada ano melhora e cresce. O CIC, tristemente abandonado pelo Governo do Estado, está ficando pequeno para o FAM.

Uma boa novidade é que agora a cada noite uma banda se apresenta no hall do prédio. Ontem ouvi uma banda de metais, sopros e percussão de adolescentes e crianças de Videira. Detonaram nos standarts Asa Branca e Tico-Tico no Fubá e foram bastante aplaudidos. Deu gosto ver o sorriso de satisfação deles pela calorosa recepção.

E assim é uma semana de FAM. Intensa.

Perdoem o excesso de informação neste post, mas minha cabeça anda assim. Como disse um camarada, o Ulysses anda muito irado. Obrigado Tomate por me dar razão.

2 comentários:

Anônimo disse...

a revista do curso de cinema, Punctum, tá cobrindo o festival, dá uma olhada: www.punctum.ufsc.br

Ulysses Dutra disse...

Valeu Lucian

Vou conferir.

Um abraço