sexta-feira, 4 de maio de 2007

Não é de hoje né

Através do blog do amigo Alexandre Gonçalves, o Coluna Extra, fiquei conhecendo o blog da florianopolitana Lili. Diz ela lá que " gostava muito de Direito ambiental quando estudava Direito. Estagiei um ano na Fundação do Meio Ambiente, época em que fiz a minha monografia de conclusão de curso (1998), com o título: “Direito Ambiental e Urbanístico e Empreendimentos Turísticos em Florianópolis: aspectos teóricos e práticos.” Na qual analisei o Costão do Santinho, Jurerê Internacional e Porto da Barra."
No mesmo post trancreve ela o trecho de um livro publicado pelo CECCA (Centro de Estudos Cultura e Cidadania) , incluído em sua monografia e que republico aqui:


" Sobre notória reunião realizada em 1980, com o Prefeito de Florianópolis, diretoria e presidência do Ipuf, e o representante da Habitasul, foi publicado pelo CECCA, o relato de Etienne:
O presidente da Habitasul afirmou que em hipótese alguma, (grifo nosso), eles iriam construir nos limites ambientais traçados, ou seja, não cogitavam liberar a frente da praia e construiriam em cima do rio. Quando um advogado do IPUF questionou os aspectos legais envolvidos, foi desmoralizado com um argumento hiper-realista:
_ Me venha com argumentos _ as leis nós fazemos e desfazemos(...)
A gente dizia:
_ Pelo menos preservem o rio e poupem a sua margem(...)
A resposta da Habitasul foi sintomática:
_ Imagina se nós vamos deixar o filé para todos, e comer o pescoço a 56m da praia..."

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