Dois pesos, duas medidas

Luiz Henrique visita a fábrica da Inplac.Na imagem, o fundador da empresa Fernando Marcondes de Mattos e o governador Luiz Henrique
Biguaçu, 17/07/04 - Foto: Neiva Daltrozo / SEI ( Do site oficial do Governo)

A jornalista Ídia Assunção, responsável pela assessoria de Comunicação Social da Polícia Federal, rebateu as críticas do governador Luiz Henrique às ações da Operação Moeda Verde, classificadas pelo Rei da Descentralização de "pirotécnicas". "A diferença é que desta vez os envolvidos são pessoas conhecidas: empresários, políticos e servidores públicos. Se fosse um "joão" qualquer, a avaliação seria outra", disse Ídia. É bem por aí. Goste-se ou não a era Lula trouxe novos ventos.

E a Câmara dos Vereadores decidiu não instalar uma CPI para investigar os edis envolvidos em maracutaias ambientais. A Mesa Diretora da Casa resolveu que o caso será analisado pelo Conselho de Ética e Decoro, que se reúne, hoje à tarde. Os trabalhos serão presididos pelo vereador João Aurélio Valente Júnior.

Olho vivo minha gente. Tem vereador que está na sua quinta, sexta legislatura. É hora de mudanças. As eleições municipais estão próximas e a gente quer um projeto decente para essa cidade tão maltratada nos últimos anos.

Pra terminar este post, dois comentários pertinentes escritos no Clic RBS:

"Alguém já parou pra questionar o porque do interesse do imperador Henrique XV em saber com antecedência desta operação? Certamente deve ser para avisar aos amigos da corte que a casa iria cair.... Viva a polícia federal, que abril a temporada da Tainha com um belo lance na última quinta, só com peixe graudo. Além disso, gostaria de manifestar meus cumprimentos aos juízes envolvidos na operação, pois demonstraram que ainda há gente séria e com valores éticos dentro do judiciário brasileiro".

"O fato da câmara não ter optado pela CPI deve ser em função da falta de vereadores para atuação, haja visto que 90% da casa não tem condições morais e éticas para julgar ninguém, ou seja, seria bandido julgando bandido. Infelizmente temos um Executivo e um Legislativo a altura do povo de Florianópolis, que vende seu voto em troca de 5 caixas de cerveja em um bar, jogo de camisa para o time do bairro ou fiestas movidas a sexo e drogas em sítios do interior da ilha".