quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cinema na sexta

Meu querido e agilizado amigo José Rafael Mamigonian, responsável pela curadoria do ciclo DocBrasil na Fundação Cultural Badesc, avisa que nesta sexta, às 19h, serão exibidos 5 filmes, de diferentes épocas, cujo ponto em comum é referir-se, direta ou indiretamente, ao cinema popular brasileiro produzido nas décadas de 60, 70 e 80. Boca do Lixo rulez.

Segue a programação:

Boca Aberta (Rubens Xavier, SP, 1984, 20 minutos)

Documentário realizado em 1984 sobre alguns dos principais protagonistas da cinematografia ligada à Boca-do-lixo, como Ody Fraga, realizador que dirigiu inúmeros longas, muitos deles sobre a temática do sexo explícito, Ozualdo Candeias, com uma filmografia mais autoral, e Toni Vieira, que dirigiu mais de 20 filmes. A rotina de atores e produtores ligados a este pólo de produção de filmes de apelo mais popular e que foram responsáveis pela produção das comédias eróticas das décadas de 60 e 70.


Candeias: da Boca pra fora (Celso Gonçalves, SP, 2003, 17 minutos)

Um retrato original de um dos mestres do Cinema Marginal, Ozualdo Candeias, realizador dos clássicos “A Margem” e “Zezero”; genuinamente um cineasta do povo. Divertidos e controversos depoimentos de personalidades do cinema como Zé do Caixão, Carlos Reichenbach, Inácio Araújo e Jairo Ferreira.



Que filme tu vai fazer? (Denoy de Oliveira, SP, 1992, 45 minutos)

Num cemitério, um cineasta contempla as lápides da Embrafilme e da reserva de mercado. O cineasta segue seu caminho, entrevistando o público e outros cineastas que falam de seus sonhos e projetos. Um painel vai sendo desenhado sob o rancor e o deboche de um pesonagem símbolo, o Jack da MPA (Motion Pictures Association).



A fila (Katia Maciel, RJ, 1993, 4 minutos)

Em 10 de novembro de 1993, cineastas fazem fila para concorrer a verbas do governo federal.


O Galante Rei da Boca (Alessandro Gamo e Luís Alberto Rocha Melo, SP, 2003, 52 minutos)

Também chamado de o "Rei da Boca", ou o "Produtor Biônico", A. P. Galante produziu de filmes de cangaço a comédias eróticas, dramas psicológicos e filmes policiais, passando por bang-bangs e filmes de kung-fu, num total de mais de 50 obras. Com depoimentos do próprio Galante, trechos de seus filmes, imagens de São Paulo e da Boca do Lixo de ontem e de hoje e entrevistas inéditas com nomes como Carlos Reichenbach, Jairo Ferreira, Rogério Sganzerla, Inácio Araújo, Severino Dadá, Miro Reis, Sylvio Renoldi, Pio Zamuner, Antônio Meliande, Cláudio Portioli, Sebastião de Souza e João Silvério Trevisan (técnicos, diretores e críticos que fizeram a história do cinema brasileiro), O Galante Rei da Boca é um documentário que, com humor e a simpatia peculiares de seu personagem central, reflete e informa sobre o fazer cinema no Brasil.

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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PS:amei imenso o teu blogue bos escrita!
Adeus