sábado, 14 de junho de 2008

Réquiem

Eu tinha 15 anos e muita curiosidade sobre o blues quando comprei na empolgação um disco de vinil de Bo Diddley no sebo Lunário Perpétuo, que ficava no edifício Dias Velho, Centro de Florianópolis. O dono do sebo chamava-se Ênio e era idêntico ao personagem Stock do Angeli.

Eu e toda uma geração de roqueiros compramos lá muitos bolachões que foram marcantes na nossa formação. Era um dos únicos locais onde se encontravam as coisas boas. No meu caso o Wheels of Fire do Cream, Hoje É o Primeiro Dia do Resto Da Sua Vida da Rita Lee/Mutantes e um disco que quase gastei de tanto ouvir, o Jimi Plays Monterey, um dos melhores álbuns ao vivo da história.

Mas voltando ao disco do bluesman recentemente falecido. Era uma reedição deste álbum que ilustra o post, lançado originalamente pela Chess Records e que saiu aqui numa série chamada Blues Anthology. A capa original era reproduzida na contracapa.

Este post homenageia o pai daquela batida diferente que influenciou tanta gente e me causou estranheza numa primeira audição. Mal sabia eu que o blues de Bo Diddley era só dele mesmo.

Ouça aqui:

Bo Diddley - Bo Diddley

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