Cidade sitiada
Florianópolis é uma cidade sitiada.
Por causa dos movimentos sociais, a Polícia Militar colocou seus homens de elite nas ruas, cercando entradas do calçadão e protegendo a quadra onde fica o gabinete do prefeito.
É interessante observar que esses policiais deveriam na verdade ocupar os pontos críticos da cidade, onde a marginalidade ameaça a população ordeira e concentra seus negócios ilícitos.
Mas não: a PM do governador Luiz Henrique mostra seu serviço à cidade atirando bombas de feito moral contra estudantes e servidores públicos em greve. “Manutenção da ordem social”, é o que escuto dos comandantes.
Combater o crime não é “manutenção da ordem social”?
Tem alguma coisa errada aí. Quando os governantes têm medo do povo, mas pouco se importam com os bandidos, voltamos a Maquiavel...
E no fim de semana li na sua coluna do DC, o jornalista Moacir Pereira - daqueles que adoram uma viagem oficial à Europa - sentando o sarrafo nos grevistas do Serviço Público Municipal e defendendo as ações truculentas da PM. E dizer que esse era o professor da cadeira de Ética no Curso de Jornalismo da UFSC. Disse ele:
A greve dos servidores públicos de Florianópolis deixou de ser um legítimo movimento de reivindicação para se transformar em ação de desordeiros buscando pretextos para praticar ilícitos contra o patrimônio público. Como a paralisação esvaziou-se, contestada pelos contribuintes usurpados, partiram para a ignorância.
Assista esse vídeo e tire sua conclusão.
2 comentários:
vixe! a coisa está feia. se cuida aí, meu irmão!
abs
Ato saindo do colégio de Aplicação (UFSC) às 10h indo ao TITRI.
Todas/os às ruas resistindo mais uma semana ao aumento das tarifas!
http://mplfloripa.blogspot.com/
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